Monday, December 24, 2007

CHAMBRES ROOMS ZIMMERS (CARTAZ)




O Áudio-Walk "Chambres, Rooms, Zimmers" estreia a 7 de Janeiro.
Um percurso teatral pela cidade de Coimbra.
Pode ir buscar o seu MP3 à Galeria Santa Clara.
De 7 de Janeiro a 9 de Fevereiro.
De Segunda a Sábado das 14h às 18h.
Direcção Artística: Ricardo Correia.
Produção: Rio Contigo e Casa da Esquina
Reservas:963421452


FICHA TÉCNICA:

Direcção Artística:
Ricardo Correia

Texto,dramaturgia e documentação:
Ricardo Correia, Hélder Wasterlain e Filipa Alves

Apoio da Dramaturgia:
Jorge Louraço

Paisagem Sonora:
Luís Pedro Madeira

Actores/Vozes:

Ricardo Correia, Hélder Wasterlain, Rui Damasceno, João Paulo Janicas, Rita Moreira, Mónica Gomes, Marlise Gaspar, Filipa Alves, Fernando Taborda, António Mortágua, Maria Graça Polaco, Névia Vitorino,Luís Pedro Madeira e Pedro Arinto

Intervenção plástica:
Carolina Santos, Andrêa Inocêncio e Filipa Alves

Criação de Blog:
Filipa Alves e Ricardo Correia

Design Gráfico:
Carolina Santos

Recepção:
Galeria Santa Clara

Produção Executiva:
Hélder Wasterlain, Mónica Santos e Marlise Gaspar

Co-Produção:
Associação Rio Contigo e Casa da Esquina – Associação Cultural



A menina Fria


Depois da leitura da peça "A menina fria"; dirigida pelo Paulo Castro, e onde contracenei, ao som das traquinices do Angus (primogénito do Paulo e da Jo) , com os belos actores como a Sara, o Armando, a Sofia, a Diana, o Nuno, Emilio e a Sandra; despeço-me da cidade de Guimarães.
Foram as muitas horas gastas, muitos km entre Coimbra-Porto-Guimarães, belos jantares em Matosinhos que permitiram que este projecto artístico fosse adiante.
Um projecto que uniu vários artistas , onde se cruzaram muitas experiências, diferentes nacionalidades e muito suor.
Várias foram as dores de cabeça e as ideias que postas em cena dão um sabor especial como a criação do Peçaporte, passando pela direcção da leitura encenada, até aos meus meninos das turmas de iniciação teatral.
Fica o sabor amargo de parar, mas as diferenças artísticas e burocráticas não me permitem continuar. Cada um segue o seu caminho, e que todos possam cumprir os seus sonhos... Até um dia!

Thursday, December 13, 2007

ESTUDIO DE ENCENAÇÃO COM TIM STARK

Durante uma semana estivemos com Tim Stark, a trabalhar LINE-BY-FUCKING-LINE sobre três textos: O associado de Simon Bent, Some voices de Joe Penhall e Rafts and dreams de Holfman.
Este trabalho permitiu obter material e xperiência para abordar textos da nova dramaturgia, e encena-los apenas a partir do que está escrito no texto.
Esta visão das ilhas britânicas é distinta da europeia. Os encenadores re-interpretam os textos, cortam ali, cozem acolá, riscam o texto a caneta!Eles, os da ilha, servem o autor, e trabalham apenas com o que está escrito, vão buscar ao texto tudo o que possa servir o espectáculo.
É o que dá a falta de nova dramaturgia em Portugal, temos sempre de reinventar os textos que já foram feito, para torna-los únicos!
Pois está claro!

Wednesday, December 12, 2007

ÚLTIMA CEIA...


No teatro da politécnica está instalada a última ceia, espectáculo a partir do cerejal do tchekov, pela casa conveniente.
Infelizmente, por causa do projecto "Chambre Rooms ZImmers" só pude estar um dia(é pouco para quem devia estar quatro), mas valeu a pena!
A simpatia e a generosidade de quem partilha o espectáculo com uns actores desconhecidos é para lá do louvável. Ensaiámos da 13h às 19h. Mostraram-nos o que faziam e deram-nos a cada um de nós uma personagem, a mim calhou-me o Semionóv-Pichick - proprietário rural. entrámos em cena Às 20h! É de loucos...
O 1º acto é da evocação, a ausência dos papéis masculinos, a criação de uma tensão entre os comensais e a estranheza da sopa servida por olhos que não querem ver.
No 2º acto as personagens masculinas entraram em cena a partir da tradução da relógio d`água, enquanto saboreavam o 1º prato, com as mãozinhas.
O 2º prato foi servido ao som da voz de Simeónov-Pichik: "Promenade à une paire". Neste acto, o III, o conflito é dado pela espera e uma festa que decadente. Recordei o cerejal que fiz com O Rogério de Carvalho, em Coimbra onde além da valsa se ouvia a música pimba da festa dos Olivais. Ricos tempos!!!
O IV acto acabava com uma sobremesa e com a despedida a ser lida pelos comensais a quem foi oferecida a possibilidade de lerem as personagens femininas, e partilharem não só da comida, mas do espectáculo.
É esta interrogação da ontologia do acto teatral. Do fazer com o público, da comunhão entre os fazedores e os espectadores, da honestidade do elenco, da partilha da comida e da práctica teatral que torna esta ceia imperdível!
E depois fomos-nos embora!
Ah seu mal amanhado!...