“The Clock is ticking. The time is now” Neil
Labute
fotogaleria: http://www.ruadebaixo.com/galeria/fotografias/?gid=38892
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Theatre
Uncut nasceu no Reino Unido, em resposta aos absurdos cortes ao financiamento
no Reino Unido, e vamos abraçá-lo também em Portugal. A Casa da Esquina irá
promover este movimento designado Theatre Uncut / Teatro Sem Cortes, pois assenta-nos
que nem uma luva: a Crise é comum, ampla e afeta de diferentes formas todas as
estruturas culturais europeias.
Este ano os
dramaturgos convidados são de vários Países (Grécia, Síria, Espanha, E.U.A,
Islândia e Reino Unido) e escreveram peças curtas em resposta a diversas temáticas
tais como: a crise europeia, o estado do capitalismo global, e o movimento Ocuppy.
A Casa da Esquina,
associou-se a este projeto pois também em 2012 teve um corte de 100% em relação
ao apoio anual do extinto Ministério da Cultura obtido em 2011, porque
simplesmente os concursos de apoio anual e pontual não abriram! E continuamos
em 2012, nós e todo o tecido cultural português, a definhar enquanto espera
pela abertura dos ditos concursos.
Por estas
razões queremos que todos participem e se juntem a nós em protesto contra esta
barbárie generalizada que arruína a Cultura e o que ela representa em termos de
cidadania, pluralidade e Democracia.
Convidamos
todas as pessoas a comparecer no dia 17 de Novembro às 17h para assistir à
leitura das peças disponibilizadas pelos dramaturgos do Theatre Uncut e debater
sobre o colapso social e cultural que assola a Europa.
RICARDO CORREIA
A
peça O Nascimento da minha Violência,
será lida na garagem para todo o público presente.
Todas
as outras peças lidas, posteriormente, em loop entre às 17h e as 19h, cabendo
aos espectadores a escolha à qual querem assistir.
Cada
uma delas será lida num espaço diferente em torno da Casa da Esquina. Atenção: Algumas delas terão lotação limitada.
1. O
nascimento da minha violência de Marco Canale (Espanha)
Tradução de Ricardo Correia e Revisão de
Filipa Alves
LOCAL:
GARAGEM
2. Ontem
de Helena Tornero
(Espanha)
Tradução de
Sofia Martins e Revisão de Ricardo Correia
LOCAL: CARRO
3. O
preço de Lena Kitopoulou
(Grécia)
Tradução de Jonathan
de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL: SALA
DO PISO 0
4. No
príncipio de Neil Labute
(EUA)
Tradução de
Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL:
JARDIM ENTRADA RUA FERNANDO MELO
5. A
fuga de Anders
Lustgarden (Reino Unido)
Tradução de
Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL:
CORREDOR PISO 1
6. Ponto
Morto de Blanca Doménech
(Espanha)
Tradução de Filipa
Alves e Ricardo Correia
LOCAL: WC
Leitura/Actores: Adiana Silva, Alice Santos, Cláudia Carvalho, Inês
Pereira, Joana Santos, Miguel Lança, Miguel Silva, Ricardo Brito, Ricardo Correia,
Sara Diogo e Sofia Martins.
Concepção
e Direcção: Ricardo Correia
Eu vou projetar a cara de todos os líderes
europeus, líderes democraticamente eleitos, por todos os povos da Europa, e
disparar um tiro na testa, isto se já tiver a segurança suficiente em não
acertar em nenhum espectador. Ou então transformar a minha mão em forma de arma
e fazer Pum. Vamos ver se alguém me censura.
Excerto da peça O nascimento da minha violência” de Marco
Canale http://www.theatreuncut.com/
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