Wednesday, November 14, 2012

TEATRO SEM CORTES/ THEATRE UNCUT pela 1ª vez em Portugal




“The Clock is ticking. The time is now” Neil Labute 
fotogaleria:  http://www.ruadebaixo.com/galeria/fotografias/?gid=38892

Theatre Uncut nasceu no Reino Unido, em resposta aos absurdos cortes ao financiamento no Reino Unido, e vamos abraçá-lo também em Portugal. A Casa da Esquina irá promover este movimento designado Theatre Uncut / Teatro Sem Cortes, pois assenta-nos que nem uma luva: a Crise é comum, ampla e afeta de diferentes formas todas as estruturas culturais europeias.
Este ano os dramaturgos convidados são de vários Países (Grécia, Síria, Espanha, E.U.A, Islândia e Reino Unido) e escreveram peças curtas em resposta a diversas temáticas tais como: a crise europeia, o estado do capitalismo global, e o movimento Ocuppy.
A Casa da Esquina, associou-se a este projeto pois também em 2012 teve um corte de 100% em relação ao apoio anual do extinto Ministério da Cultura obtido em 2011, porque simplesmente os concursos de apoio anual e pontual não abriram! E continuamos em 2012, nós e todo o tecido cultural português, a definhar enquanto espera pela abertura dos ditos concursos.
Por estas razões queremos que todos participem e se juntem a nós em protesto contra esta barbárie generalizada que arruína a Cultura e o que ela representa em termos de cidadania, pluralidade e Democracia.
Convidamos todas as pessoas a comparecer no dia 17 de Novembro às 17h para assistir à leitura das peças disponibilizadas pelos dramaturgos do Theatre Uncut e debater sobre o colapso social e cultural que assola a Europa.

RICARDO CORREIA


A peça O Nascimento da minha Violência, será lida na garagem para todo o público presente.
Todas as outras peças lidas, posteriormente, em loop entre às 17h e as 19h, cabendo aos espectadores a escolha à qual querem assistir.
Cada uma delas será lida num espaço diferente em torno da Casa da Esquina.  Atenção: Algumas delas terão lotação limitada.


1.      O nascimento da minha violência de Marco Canale (Espanha)
 Tradução de Ricardo Correia e Revisão de Filipa Alves
LOCAL: GARAGEM

2.      Ontem de Helena Tornero (Espanha)
Tradução de Sofia Martins e Revisão de Ricardo Correia
LOCAL: CARRO

3.      O preço de Lena Kitopoulou (Grécia)
Tradução de Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL: SALA DO PISO 0

4.      No príncipio de Neil Labute (EUA)
Tradução de Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL: JARDIM ENTRADA RUA FERNANDO MELO

5.      A fuga de Anders Lustgarden (Reino Unido)
Tradução de Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL: CORREDOR PISO 1

6.      Ponto Morto de Blanca Doménech (Espanha)
Tradução de Filipa Alves e Ricardo Correia
LOCAL: WC

Leitura/Actores: Adiana Silva, Alice Santos, Cláudia Carvalho, Inês Pereira, Joana Santos, Miguel Lança, Miguel Silva, Ricardo Brito, Ricardo Correia, Sara Diogo e Sofia Martins.

Concepção e Direcção: Ricardo Correia


 Eu vou projetar a cara de todos os líderes europeus, líderes democraticamente eleitos, por todos os povos da Europa, e disparar um tiro na testa, isto se já tiver a segurança suficiente em não acertar em nenhum espectador. Ou então transformar a minha mão em forma de arma e fazer Pum. Vamos ver se alguém me censura.
Excerto da peça O nascimento da minha violência” de Marco Canale http://www.theatreuncut.com/
http://www.ruadebaixo.com/galeria/fotografias/?gid=38892

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