Tuesday, November 29, 2016

MUSEU DA EXISTÊNCIA

Ser ator.
Por vezes leio uma tira do Calvin and Hobbes sobre a arte da ilusão ( exponho que li no correio da manhã era do restaurante entenda se, e pergunto me porque o jornal Publico as deixou de publicar)
Por vezes acordo e percebo que não tenho voz.
Nesta semana tive de aprender tudo de novo. Ganhar a voz. Emitir um som. Um passo de cada vez. É como aprender a andar.
É doloroso. É um processo de aprendizagem. É como ser ator. Mas está a voltar. Estou a voltar.
Por vezes volto a ser ator para saber como é.
Por vezes penso nos meus atores e percebo porque os amo.
Por vezes fico espantado com este ofício.
Por vezes releio o museu da inocência do orhan pamuk
Por vezes vou a casa das pessoas pedir momentos de felicidade e objetos associados.
Por vezes encontro essas pessoas num ensaio geral e comovemo nos juntos.
Por vezes estreamos um espetáculo que é um museu que é um espetáculo

Por vezes O museu da existência no teatro Virgínia em torres novas.
É hoje vai haver festa. Esta a chegar -18 e 19 de novembro - as 21h 30.
Apareçam.





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